ESCOPO
SUBETAPA 2.1
DELIMITAÇÃO DO ESCOPO DO DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ARQUIVÍSTICA
DESCRIÇÃO: O escopo do Diagnóstico é uma forma de estabelecer limites para o projeto e determinar com exatidão as metas, os prazos e os entregáveis da Etapa. Consiste na definição conjunta (MCID/MIDR/UnB) dos objetivos do Diagnóstico. As perguntas motivadoras a serem realizadas pelo Ministério nessa subetapa seriam: O Quê se quer reconhecer/identificar a partir do Diagnóstico e Por Quê?
Somente por meio da compreensão do objetivo do Diagnóstico será possível definir qual será seu(s) tipo(s) e quais dados serão coletados e analisados.
FLUXO DA SUBETAPA 2.1
2.1.1 Revisão da Literatura ou Pesquisa Documental
Compreende a identificação, coleta e análise de todos os documentos escritos, internos e externos do Ministério referente aos assuntos tratados. Exemplos: diagnósticos anteriores, inventários de documentos, mapeamentos dos acervos documentais dos setores de trabalho, normas, instruções, rotinas, relatórios e estudos arquivísticos do MDR e outros documentos análogos, assim como bibliografia especializada;
2.1.2 Definição do Tipo de Diagnóstico
Os tipos representam as categorias de informações sobre a realidade arquivística que o Diagnóstico pretende alcançar. Assim, este é o momento de compreender quais os objetivos do Diagnóstico. São exemplificados, a seguir, alguns dos principais tipos já realizados pela equipe de pesquisadores da UnB em diferentes projetos e contextos:
Diagnóstico Arquivístico dos Documentos Analógicos;
Diagnóstico Arquivístico dos Documentos Digitais;
Diagnóstico Arquivístico dos Sistemas de Negócio;
Diagnóstico de Levantamentos de Insumos e Necessidades para Descrição Arquivística;
Diagnóstico da(s) Unidade(s) com Atribuições de Arquivo e das Atividades Arquivísticas;
Diagnóstico de Identificação de Lacunas na Gestão, Preservação e Acesso aos Documentos.
Dado esses parâmetros ao MDR, há a possibilidade de se pensar em outros objetivos, o que comporia outros tipos (focos) do Diagnóstico. Ademais, é válido ressaltar que os tipos podem compor, juntos, um mesmo Diagnóstico Arquivístico, assim como no exemplo citado no parágrafo acima (Diagnóstico de Identificação de Lacunas na Gestão, Preservação e Acesso aos Documentos).
2.1.3 Identificação do Universo e Definição da Amostra
A etapa de identificação do universo analisado e a definição da amostra são importantes passos para a estruturação do fluxo de trabalho do Diagnóstico. Dessa forma, entende-se que a identificação do universo consiste em, primeiramente, escolher entre duas opções:
1ª opção: Universo de análise é entendido como todas as unidades administrativas da instituição, as quais, potencialmente, são produtoras, recebedoras e/ou custodiadoras de documentos arquivísticos, ou seja, todas as unidades administrativas e a unidade de arquivo. Pode-se entender que este universo olha para fora e para dentro do arquivo;
2ª Opção: Universo de análise ser entendido como as unidades de arquivo, custodiadoras e gestoras do arquivo da instituição, as quais são os setores responsáveis pela guarda e gestão arquivística. Pode-se entender que este universo olha somente para dentro do arquivo, ou seja, não analisa a realidade das unidades administrativas.
A partir da escolha do universo, é necessário identificá-lo, ou seja, obter a listagem de unidades que participarão da análise do Diagnóstico, inclusive, constando a quantidade (Conheça a relação dos Setores/Unidades Administrativas selecionados para entrevistas e visitas entrevistas).
A partir desta identificação será possível definir a amostra de análise. Dificilmente o Diagnóstico consegue alcançar todo o universo, tendo em vista que, para a obtenção de um resultado estratégico, o Diagnóstico precisa ter um limite de tempo específico, de preferência mais curto, para que os resultados analisados e apresentados ainda sejam dirimidos e solucionados em tempo hábil. Além disso, a análise de todo o universo pode depender de uma ampliação de recursos de tempo e de disponibilidade da equipe envolvida.
2.1.4 Definição do Perfil de Aplicação do Diagnóstico
No âmbito desta proposta, o perfil de um Diagnóstico é definido a partir das características da coleta de dados, ou seja, a forma de aplicação. A definição do perfil de um Diagnóstico perpassa por fatores como: o tipo de Diagnóstico escolhido, o tamanho do escopo, os recursos humanos disponíveis para os trabalhos, os prazos propostos para o cumprimento da coleta, a aplicação em unidades descentralizadas, entre outros. Somente com a definição do perfil do Diagnóstico será possível desenvolver um instrumento de coleta adequado para a realidade a ser analisada.
Os 3 perfis de Diagnóstico são:
O Presencial, quando a coleta de dados acontece presencialmente, ou seja, a coleta é realizada diretamente com os colaboradores das unidades e nos acervos.
O Perfil Remoto se caracteriza pela aplicação do instrumento de coleta de dados por meio de uma ferramenta tecnológica, ou seja, não há visita ao acervo e nem contato presencial com os colaboradores.
O Perfil Híbrido de Diagnóstico se caracteriza por mesclarem os dois outros perfis, deste modo, a aplicação acontecerá primordialmente de forma remota, porém, podendo haver visitas aos colaboradores e aos acervos, a partir de critérios de prioridades de unidades, caso seja necessário.
ESCOPO DO DIAGNÓSTICO
O Documento de Visão definirá o escopo de alto nível e o propósito do Diagnóstico da Situação Arquivística do Ministério.
Seu objetivo será fornecer uma visão ampla do produto que se pretende desenvolver, sem se aprofundar em detalhes. Ele facilita uma análise preambular deste, sendo de grande relevância durante as primeiras fases, permitindo a captura de todas as perspectivas que o diagnóstico poderá abranger.
Pretende-se que sirva como ferramenta de auxílio, a evitar alguns dos problemas mais custosos com que as pessoas envolvidas no Diagnóstico poderão ter que se confrontar. Esta ajuda é proporcionada através da divulgação do conteúdo deste a todos aqueles que estejam integrados no Diagnóstico.
Consulte Aqui o Documento de Visão do Diagnóstico elaborado pela UnB em Parceria com a Divisão de Documentação e Informação - DDI/MCID/MIDR.